segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Melatonina: os poderes do hormônio do sono.

Além de nos induzir ao sono, a melatonina em equilíbrio traz
diversos benefícios para a saúde.
 
Até algum tempo atrás, esse hormônio, produzido pela glândula pineal durante a noite, era conhecido apenas por induzir ao sono. Agora, diversos estudos vêm revelando mais benefícios dessa substância relacionados ao bem-estar e à saúde. Mas a melatonina deve estar em equilíbrio no seu organismo para você tirar o melhor proveito dela. Para isso, evite ver televisão e usar celular e o computador perto da hora de dormir, pois a produção ocorre na ausência de luz (por volta das 9 horas da noite) e é interrompida na presença de luminosidade, ainda que artificial - a luz emitida por aparelhos "engana" o cérebro a achar que é dia. 

Veja como esse hormônio pode ajudar você:

 
 
Menos enxaqueca 

 Um estudo conduzido recentemente por neurologistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) comparou o uso de melatonina, placebo e um antidepressivo comumente receitado para aliviar crises de enxaqueca e revelou que o grupo que usou melatonina teve uma diminuição maior na frequência e na intensidade dos episódios de dor do que os outros participantes da pesquisa.


Coração a salvo 

 Durante o sono, a pressão arterial normalmente cai 15% em relação aos níveis diurnos. Exceto em pessoas que sofrem de hipertensão noturna e correm um risco maior de desenvolver doenças do coração. "Estudos mostraram que a suplementação de melatonina nesses pacientes melhorou o quadro da doença", diz a endocrinologista Adriana Pessoa, de São Paulo. 

 
Peso sob controle 

 "Como o sono saudável regula a produção dos hormônios que aumentam a fome (grelina) e diminuem a saciedade (leptina), a melatonina acaba tendo um efeito indireto na manutenção do peso", completa a médica. 

 
 Ajuda extra

 "É possível tomar um suplemento de melatonina para melhorar a qualidade do sono desde que com orientação médica. A dose eficiente é em torno de 3 miligramas por dia.", esclarece a especialista.

 
(Fonte: Revista SAÚDE)

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